segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Síndrome de Garfield

    A domingueira que nasce já no finzinho do sábado e se estende por todo o dia que lhe batizou, só atinge o seu ápice no momento em que o despertador toca estridente na manhã da segunda-feira. É aí, então, que nos damos conta que o sintoma deveria se chamar segundeira
    Não sei ao certo se para justificar a rejeição pelo dia ou se para faze-lo ter algum significado mais etéreo, estranhamente escolhemos as segundas-feiras para mudar algo muito difícil ou para olhar mais otimisticamente a nossa vida. Pelo jeito até Deus usou dessa forma de terapia quando resolveu criar o mundo. Assim como qualquer um que inicia um regime na segunda é claro que Ele só podia estar de ressaca... Que atire a primeira pedra quem nunca amaldiçoou uma segunda!
    Desafiando o ódio natural pelo dia que inaugura a semana, acordei cedo decidida a começar algumas coisas.

1- Elegi a segunda como o dia oficial da faxina (tem outro melhor para odiar?). Dei um tapa na casa.
2- Pelamordedeus, tenho que parar de roer unha! Auto-manicure ativar.
3- Preciso praticar o meu inglês (e encontrar pessoas). Assinei o contrato com a escola de línguas.
4- Os 30 já estão chegando e a gravidade tem feito estragos terríveis. Esperando que sejam reversíveis, fiz 1 hora de exercícios.

    Eu só não contava que também o tempo estava iniciando algo de novo: o inverno. Agora as costas doem e os dedos esmaltados estão frios... Nada de estudar línguas! Simbora para debaixo das cobertas assistir alguma coisa que me lembre sexta-feira!

Um comentário:

  1. Desculpa Helô, mas essa história de parar de roer unha eu ouço desde os anos 80! Heheheheh

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