Te encontro bem antes que o sol aponte
No horizonte da infinita planície
Esperando que Ele esteja presente
E que nunca, nunca mais silencie
Aquele muro que dividiu o mundo
Acelera o fluxo de tudo em mim
Desagrega o presente do futuro
Não explica se é começo ou fim
Me afogo em mil litros de sangue espesso
Da tua gente que aqui nasceu e existiu
No gueto mãos guiam o recomeço
De vida pulsante que não se extinguiu
Sua filarmônica ressoa um compasso
Música: antítese do estopim
Hoje seu muro que está em pedaços
É marca concreta dentro de mim
Nossa!!! Você virou mesmo poeta amiga!! Imagino a emoção de estar nesse lugar tao simbólico... Parabéns
ResponderExcluirObrigado pela visita ao meu blog! Gostei dos seus posts! Escreva mais, poetisa!
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